quinta-feira, 10 de março de 2011

Diário da estrada - 10 de março de 2011


10 de março de 2011

Saí às sete e quinze da noite. Voltei às oito e quinze (para ser exato, oito e treze). Ainda sentia o impacto da corrida de ontem, e não estava muito animado para correr.

Mas valeu a pena. Acho que a corrida produz um estado à parte do comum do dia a dia. O que sentimos antes de correr não é a medida do que sentimos ao correr. É preciso sair de casa e fazer o teste. Hoje, mesmo me sentindo meio pesado, foi ótimo.

Fiz duas voltas grandes, metade do tempo sobre o asfalto, a outra metade sobre paralelepípedos. Duas ruas longas, formando um “0”, dentro do bairro. No final, acho que poderia ter feito mais uma volta, mas receei exagerar.

De início, experimentei uma leve dor na coxa, que acabou passando. Também senti o chamado “joelho de corredor”, umas fisgadas logo abaixo da rótula1. Isso passou também, e na maior parte do trajeto não houve nenhuma dor.

Pratiquei o método de corrida que descobri ontem. Passos mais curtos, sem saltos. E respiração pelo nariz. Distraí-me algumas vezes, mas segui essa regra quase todo o tempo. Não resta dúvida de que respirar pelo nariz é melhor.

Quem faz um treino forte ou uma prova experimenta alguns incômodos nos dois ou três dias seguintes, e deve diminuir o ritmo nesse período (ou parar, se for o caso)2. Embora o treino de ontem tenha sido intenso, acho que posso continuar correndo. Talvez corra ainda mais leve amanhã. Então, ficarei totalmente recuperado.

Concluindo: uma hora de corrida.

Notas

1. Li uma menção a esse problema na revista “Runner´s world”, edição de fevereiro de 2011.
2. Li também na “Runner´s world” de fevereiro de 2011.