quinta-feira, 31 de março de 2011

Diário da estrada - 28 a 31 de março de 2011


28 de março de 2011 – Eram nove e meia da noite e eu ainda não havia corrido. Mas acho que correr virou mesmo um hábito, pois vesti um casaco (o ar estava meio frio) e saí. Voltei às dez e quinze.

Teria sido melhor não levar o casaco.

Estive pensando... Há algumas coisas que eu gostaria de fazer com a mesma regularidade da corrida. Um exemplo: meditar. Já comecei algumas vezes, mas até hoje não engrenei. A meditação deixa a mente mais vazia, o que com certeza me ajudaria a correr. Pensar em excesso durante a corrida rouba energia.

Enfim! Vou espremer umas laranjas e dormir.

Tempo de hoje: 45min.

29 de março de 2011 – Fiz o trajeto até a academia. No escuro, debaixo de chuva, com frio e sem meus óculos. Passadas curtas, olhos cravados no chão e alguma sorte (numa corrida assim, é preciso alguma sorte). Passei direto pela academia, rumo ao terminal de ônibus, onde peguei uma linha de volta para casa.

Meu plano de frequentar aquela academia não inclui furadas desse tipo. O maior problema foi o trajeto, que tem muito trânsito, calçadas irregulares etc. Futuramente, se eu for para aqueles lados em noite de chuva, pegarei um ônibus.

Por mim está ok correr à noite e com chuva, desde que seja em terreno bom. Por exemplo, as ruas onde treinei ontem.

Mas a verdade é que eu precisava fazer essa experiência. De resto, mexi o esqueleto, ganhei resistência, então valeu a pena.

Tempo de hoje: 35min.

30 de março de 2011 – Disto tenho certeza: sou um cara insistente! Mais uma vez corri até a academia, à noite e debaixo de chuva. Para minha sorte, foi uma chuva fina. Quando saí, já estava escurecendo, e um manto de nuvens cinzentas se estendia sobre tudo. Foi só eu pisar na rua que os primeiros pingos começaram a cair; uns quinze minutos depois, chovia direto. Desta vez, felizmente, isso não estragou a corrida.

Hoje, eu me sentia inclinado a ficar em casa, trabalhando no computador ou pensando na vida. Forcei-me a correr, e no início foi bem difícil; pensei em antecipar a volta. Não me forçarei mais, em dias como esse.

Tempo de hoje: 1h 5min.

31 de março de 2011 – Hoje levei o celular, com o despertador programado para tocar em cinquenta e cinco minutos. Fiz quatro idas e voltas numa longa rua perto daqui; então decidi voltar, sem esperar o despertador. Ele tocou quando parei na porta de casa.

A corrida foi à noite, começando às sete em ponto. Havia chovido, o céu continuava encoberto, mas as nuvens estavam mais esparsas. Em certo momento, recomeçou a cair água: uma chuva fina, que logo parou. O asfalto reluzia, o ar estava limpo, a noite silenciosa – havia poucos carros àquela hora. Corri devagar, acelerei algumas vezes, respirei fundo, olhei para o céu.

Algumas corridas são assim: perfeitas.

Tempo de hoje: 55min.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Diário da estrada – 21 a 27 de março de 2011


21 de março de 2011 – Saída às seis e quinze, volta às sete e vinte e três. Trajeto até a academia. Mas parei no supermercado, pois precisava fazer compras.

Eu estava me sentindo bem “chumbado” quando saí. Sei lá, devo ter comido algo que não me “caiu” muito bem. Certo enjoo, mal-estar... O importante é que consegui correr. O movimento trata de pôr o corpo “nos eixos”, por sorte.

Preciso verificar se consigo manter uma rotina de corridas, sempre nesse horário, no mesmo trajeto e com a mesma duração.

Tempo de hoje: 1h 8min.

22 de março de 2011 – Saí às seis em ponto, voltei às sete e cinco. É muito bom sair com o dia ainda claro e voltar antes da escuridão total. Fiz o trajeto até a academia; se começar a frequentá-la, precisarei adiantar um pouco a hora de saída, a fim de evitar o retorno no breu. Isso significa que precisarei sair, no máximo, às cinco e vinte.

Hoje não me senti mal. Sinto umas fisgadas nas canelas, mas acredito que isso faz parte da adaptação. Em alguns trechos, experimentei correr com passos mais curtos, e constatei que é uma boa maneira de evitar pisadas ruins.

Hoje não me preocupei com a velocidade. Acho que minha tendência é me preocupar cada vez menos com isso. Quero dizer que, embora eu acredite que é importante melhorar a velocidade – procurar correr sempre um pouco mais rápido do que o ritmo natural –, a minha maior satisfação resulta de vencer a distância e não de correr depressa.

Será que algum dia participarei de uma prova?

Tempo de hoje: 1h 5min.

23 de março de 2011 – Corri à noite, outra vez. Saí às sete, voltei pouco mais de uma hora depois. Fiz quatro idas e voltas numa rua perto daqui. Havia poucos carros, o ar estava meio frio, e no céu só as estrelas brilhavam. Embora tenha começado devagar, pesadão, logo ganhei ritmo, e acabou sendo uma ótima corrida.

Detalhe: na volta, sentia dor num dos tornozelos; mas saí outra vez, de bicicleta, para fazer umas compras, e quando retornei a dor havia passado. Parece que a pedalada serviu como uma “massagem” no tornozelo. Muito bom.

Tempo de hoje: 1h 8min.

24 de março de 2011 – Dormi pouco, à noite. No final da tarde, senti-me cansado demais para correr. Além disso, o outro tornozelo começou a estalar. Sério: faz um “clec” ao ser forçado. Por ora, o mais indicado é repousar.

25 de março de 2011 – Eram seis e vinte e dois quando saí. Voltei às sete e quarenta e sete. Acontece que me senti meio mal no caminho. Por isso, na volta, precisei andar em alguns trechos.  Ah, também entrei na academia, para me informar sobre horários, e isso consumiu mais alguns minutos. Enfim, cheguei.

Tempo (só de corrida): +/- 1h 10min.

26 de março de 2011 (sábado) – Um cochilo à tarde acabou com meus planos. Poderia ter saído no escuro, mas hoje teria sido demais. Estava cansado.

27 de março de 2011 (domingo) – Hoje fiz um importante progresso. Foi meu segundo grande passo, desde que recomecei a correr. Saí cedo, carregando o celular, com o despertador programado para tocar em cinquenta minutos. Avancei até esse ponto, e então voltei.

A corrida teve início às seis e trinta da manhã. Teria sido melhor começar alguns minutos mais cedo, para pegar aquela penumbrazinha gostosa do fim da madrugada, mas não foi possível. De qualquer modo, fazia uma linda manhã, com céu bastante azul, ar muito límpido e fresco, e silêncio por toda parte. Fui em direção à praia e, pouco antes de chegar ali, enveredei por uma longa avenida, que se estende até o bairro vizinho. Depois recordei que já havia passado por ali, de ônibus; mas, enquanto a percorria correndo, minha sensação era de absoluta surpresa: é um belo caminho, ladeado de muito verde, sem muitas construções, e que em certa altura tangencia um pequeno lago. Eu estava curioso quanto à distância que conseguiria avançar antes de ouvir o despertador, e ele esperou para tocar exatamente quando cheguei no fim da avenida. Durante toda a ida, não me preocupei com o calor, pois o sol permaneceu escondido atrás das nuvens; apenas na volta, resolveu se mostrar. E foi apenas na volta que comecei a me sentir cansado; de repente, senti as pernas pesadas, de modo que precisei diminuir o ritmo, quase ao ponto de uma caminhada em ritmo mais veloz. Felizmente, consegui acelerar outra vez, e ao terminar me sentia bastante cansado, mas não totalmente exausto. Encerrei às oito e onze, quando parei num supermercado para fazer compras.

Sim, hoje foi um grande passo. Estou colocando em prática o meu plano de aumentar a duração das corridas de final de semana. Agora, o desafio é consolidar esse avanço, condicionando-me a percorrer essa distância, até que isso se torne fácil.

Meu objetivo é tornar-me, cada vez mais, um fiel discípulo do grande mestre Gump.

Tempo de hoje: 1h 41min.

domingo, 20 de março de 2011

Diário da estrada – 11 a 20 de março de 2011


11 de março de 2011 – Não corri hoje. Acho que, se tivesse tentado, teria sentido ainda mais dificuldade do que senti ontem – as pernas estavam mais doloridas, o risco de lesão era maior. Em todo caso, pela manhã precisei ir ao centro da cidade, e à noite passeei com uma amiga, de modo que não tive tempo para fazer um teste.

Nessa ida ao centro, aproveitei a caminhada para dar uns “disparos” – subir correndo uma ladeira, correr algumas centenas de metros pelas calçadas. (Eu tinha uma hora marcada e precisei acelerar para não ocorrer um atraso.) Foi o bastante! O calor da manhã logo encerrou essa corrida improvisada.

12 de março de 2011 (sábado) – E dê-lhe chuva!

13 de março de 2011 (domingo) – A chuva parou no final da tarde. Saí para correr com a última claridade do dia. Outra vez, à noite! A corrida durou uma hora e meia (na verdade, oitenta e cinco minutos). Mas fiz uma ligeira parada para ver a névoa sobre a praia e as gaivotas, que pareciam pequenos fantasmas cruzando o céu. Pensei em repetir o trajeto longo da outra noite, mas decidi que só voltarei a percorrê-lo com luz.

Não me concentrei tanto hoje, por isso as passadas foram menos cuidadosas, embora eu acredite que já me acostumei a pisar macio. Também não respirei pelo nariz o tempo todo, embora por trechos razoáveis isso tenha ocorrido naturalmente. Dei alguns “tiros” (se é que posso chamar assim as minhas aceleradas), e acabei a corrida num ritmo legal, o que representa sinal de progresso.

Correr é uma das melhores coisas que alguém pode fazer por seu próprio bem-estar físico e psicológico. Simplesmente é muito bom. A vida é como uma maratona, e como enfrentar uma prova assim sem condicionamento? Os anos “roubam” um tanto da resistência, então cumpre compensar isso... e começar a fazê-lo o mais cedo possível.

Na verdade, tenho um plano: ganhar preparo suficiente para ir correndo, todos os dias, a uma academia perto de minha casa (ou, nem tão perto assim). Aí poderei emendar exercícios de força com a corrida, que é um treino de resistência. Nos finais de semana, planejo cobrir percursos mais longos, fazer uns passeios mais demorados pela cidade.

Em primeiro lugar, o que desejo é estabelecer um mínimo de cuidado com minha saúde: capacitar-me para enfrentar o que resta de minha maratona!

Tempo de hoje: 1h 25min
Distância: e eu que sei?

14 de março de 2011 – Hoje a corrida durou uma hora e cinco minutos. Fiz o percurso até a academia em que pretendo me matricular. É bom me limitar a esse trajeto, já que pretendo percorrê-lo de segunda a sexta.

Foi um teste. Estava frio, ventava, e eu queria saber se isso prejudicaria a corrida. Não foi o caso, devido ao calor que a corrida produziu. O que mais me incomodou foi a escuridão, pois outra vez atrasei a saída. Cansei de correr à noite.

O motivo do atraso foi ter lanchado às cinco. Comi uma maçã e uma fatia de pão, esperando que às seis estivesse ok. Mas, nesse horário, ainda me senti um pouco cheio, de modo que fui adiando até seis e quarenta. Muito tarde!

Devo sair às cinco e meia, no máximo. Às seis, estou na academia. Posso fazer ginástica até seis e quarenta, digamos. Então, volto com a última luz do dia. E seria ainda melhor adiantar esse plano em dez ou vinte minutos.

Observação: Hoje prestei mais atenção à maneira de pisar. Repeti o estilo meio “caminhandão” de dias atrás. Quando não se enxerga bem o chão, isso é mais do que recomendável. E respirei quase o tempo todo pelo nariz. Muito bom.

Tempo de hoje: 1h 5min

15 de março de 2011 – Nada de corrida, hoje.

16 de março de 2011 – E nada de corrida.

17 de março de 2011 – E nada de corrida.

18 de março de 2011 – E nada de corrida

19 de março de 2011 (sábado) – Foram quatro dias sem correr. Nos dias 15 e 16, senti-me chumbado, dolorido por causa das corridas anteriores. Nos dias 17 e 18, o que tive foi preguiça mesmo. Estou voltando à corrida depois de meses parado, o que significa que estou me readaptando, e acho que é natural ocorrerem alguns hiatos.

Mas hoje voltei à carga. Às sete da manhã, peguei a estrada e segui aquele trajeto longo do dia 9. Desta vez, marquei o tempo, e foi uma surpresa: apenas uma hora. Na primeira vez que o percorri, tive a impressão de que demorei mais. Deixei-me impressionar por ser uma longa reta em campo aberto, o que pareceu aumentar o tempo.

Meu objetivo é me acostumar a correr, no mínimo, por duas horas seguidas, nos finais de semana. Essa era minha marca tempos atrás, e quero recuperá-la.

Tempo: 1h.

20 de março de 2011 (domingo) – Ida e volta duas vezes, cobrindo duas ruas razoavelmente extensas. A segunda delas, incluí hoje no meu itinerário. Interessante que, na primeira ida e volta, essa rua pareceu-me longa, demorada. Na segunda vez, a impressão foi oposta. Mais uma prova de que todo percurso torna-se mais fácil na medida em que o conhecemos.

Foi um trajeto mais “dentro” do bairro, em ruas com pouco movimento de carros. Assim foi melhor, pois já estava escuro quando saí. Céu pontilhado de estrelas, com poucas nuvens, banhadas na claridade de uma grande lua cheia*.

Tempo de hoje: 1h 21min.

* É a maior aproximação da lua desde 1993. Segundo os astrônomos, só voltará a aparecer uma lua tão grande assim em 2029. Terei quase vinte anos a mais.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Diário da estrada - 10 de março de 2011


10 de março de 2011

Saí às sete e quinze da noite. Voltei às oito e quinze (para ser exato, oito e treze). Ainda sentia o impacto da corrida de ontem, e não estava muito animado para correr.

Mas valeu a pena. Acho que a corrida produz um estado à parte do comum do dia a dia. O que sentimos antes de correr não é a medida do que sentimos ao correr. É preciso sair de casa e fazer o teste. Hoje, mesmo me sentindo meio pesado, foi ótimo.

Fiz duas voltas grandes, metade do tempo sobre o asfalto, a outra metade sobre paralelepípedos. Duas ruas longas, formando um “0”, dentro do bairro. No final, acho que poderia ter feito mais uma volta, mas receei exagerar.

De início, experimentei uma leve dor na coxa, que acabou passando. Também senti o chamado “joelho de corredor”, umas fisgadas logo abaixo da rótula1. Isso passou também, e na maior parte do trajeto não houve nenhuma dor.

Pratiquei o método de corrida que descobri ontem. Passos mais curtos, sem saltos. E respiração pelo nariz. Distraí-me algumas vezes, mas segui essa regra quase todo o tempo. Não resta dúvida de que respirar pelo nariz é melhor.

Quem faz um treino forte ou uma prova experimenta alguns incômodos nos dois ou três dias seguintes, e deve diminuir o ritmo nesse período (ou parar, se for o caso)2. Embora o treino de ontem tenha sido intenso, acho que posso continuar correndo. Talvez corra ainda mais leve amanhã. Então, ficarei totalmente recuperado.

Concluindo: uma hora de corrida.

Notas

1. Li uma menção a esse problema na revista “Runner´s world”, edição de fevereiro de 2011.
2. Li também na “Runner´s world” de fevereiro de 2011.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Um grande passo!


9 de março de 2011

Hoje realizei um treino marcante. Creio que corri por uma hora e meia. Uma vez mais, não consegui marcar o tempo exato. Desta vez, ao contrário de ontem, verifiquei exatamente a hora de saída – mas depois a esqueci! Cheguei em casa às oito e meia. Considerando que o percurso de hoje foi razoavelmente extenso, não acredito que poderia tê-lo vencido em apenas uma hora. Então, concluo que corri por uma hora e meia. Tenho certeza de que não pode ter sido mais do que isso.

Levando em conta que a corrida foi à noite, e que escolhi um trajeto um tanto difícil, esse treino foi uma conquista importante. Saí com o último vestígio de luz do dia, e logo estava avançando na beirada das ruas, prestando atenção nos veículos que passavam de faróis ligados, valendo-me desses ocasionais lampejos de claridade para enxergar melhor o chão onde pisava. Outra vez, convenci-me de que é excessivamente arriscado correr no escuro. Mas a verdade é que gosto disso, pois há uma sensação de “aconchego” em estar envolvido pela noite. Na semiescuridão, somos apenas eu e a pista. Em todo caso, reconheço que isso não é o ideal, e que é muito melhor correr durante o dia. Tentarei.

Outro fator que tornou a corrida de hoje especial foi que mantive um ritmo forte quase todo o tempo. Mas, dentro de uma limitação que me impus, a título de experiência: ao invés de forçar “saltos”, em que cada passada faz os pés separarem-se do chão, concentrei-me em limitar os passos de modo que um pé só se erguesse depois que o outro já tivesse pousado. Isso confere um aspecto um tanto engraçado à corrida, que fica parecendo uma caminhada em ritmo bem acelerado. Do meio para o final, e principalmente nos trechos finais, acelerei o ritmo a ponto de dar passadas mais largas, mas mesmo aí não foi nada excessivo. Foi como se eu treinasse um trote. E faz sentido: antes de fortalecer a corrida, devo aprender a trotar. Com isso não quero sugerir que foi fácil. No fim, fiquei um pouco ofegante. O que importa é que mantive um ritmo intenso e regular, e nem por isso me “acabei”.

Mais importante ainda: desde o início, fechei a boca e respirei pelo nariz. Sempre tive tendência a respirar pela boca, e hoje várias vezes me senti tentado a fazê-lo. Mas aí descobri uma coisa interessante: depois de meia hora respirando pelo nariz, fiquei apegado a esse método de respiração e comecei a resistir à ideia de mudar. Nas poucas ocasiões em que aspirei pela boca, tive uma sensação ruim, como se o ar estivesse carregado de poeira. E talvez estivesse mesmo, afinal o nariz atua exatamente como um filtro. Preferi me limitar a expirar pela boca, algumas vezes. Isso proporciona uma sensação bastante reparadora.

Para resumir, hoje corri por um trajeto mais longo, em condições mais difíceis, impondo-me um ritmo mais acelerado, pisando de uma maneira nova e respirando corretamente. Com exceção do fato de ter corrido à noite, tudo isso é muito positivo, é um método que funciona para mim e que pretendo seguir daqui por diante. Minha expectativa é que, depois de consolidar um ritmo de corrida “contido”, eu me torne capaz de impor um ritmo mais forte.

Acredito que obterei um bom condicionamento se persistir nos treinos. Desejo, de maneira realista, fortalecer minha saúde e conservá-la pelo máximo de tempo que puder. Acredito que ninguém precisa chegar à idade avançada com a "bateria gasta". Parece-me razoável supor que, se uma pessoa cuida bem da saúde, permanecerá livre dos maiores riscos do tempo. Eis uma ideia que vale a pena experimentar!

É o plano que pretendo colocar em prática nos dias, semanas, meses e anos que me aguardam. Felizmente, tenho uma grande fonte de inspiração, o mestre Gump, que sempre buscou ir mais além foi assim que se tornou um grande corredor. (E como se não bastasse, também jogou futebol americano, lutou no Vietnã, competiu num torneio de ping-pong, pescou camarões e sei lá mais o quê. Mas só estou interessado na corrida.) Que a sabedoria de Gump fique com este bloguista pelos quilômetros afora!
 

terça-feira, 8 de março de 2011

Against the wind, um clássico


A canção preferida do grande Forrest Gump. Ele a escutou muito em sua travessia dos Estados Unidos.

Podemos ouvi-la na última cena da corrida, antes de ele proferir aquelas históricas palavras: "Estou muito cansado. Acho que vou pra casa, agora."

Não, eu não estava lá. Foi impactante!


Uma apresentação de 1980 - Against the wind 1
Para ler enquanto ouve - Against the wind 2

Against the wind, de Bob Seger


8 de março de 2011

Saí por volta de 18h, corri mais de uma hora. Mas já estava escuro, e isto abreviou o passeio.

Correr no escuro é agradável, mas um tanto perigoso. Muitas sombras pelo caminho.

domingo, 6 de março de 2011

Por que você corre?



Por que corro? Porque amo correr. Não sou um "corredor" - não igual aos profissionais, aos maratonistas. Quem sabe, um dia me inscreverei numa prova, mas... até o maior ganhador de medalhas sabe que o verdadeiro sentido de correr não é ganhar medalhas. Isso pode ser uma profissão, mas o começo e o fim de tudo está no amor pela corrida.

Uma das melhores coisas na corrida é ver o movimento da paisagem, suavemente passando por nós, enquanto novas paisagens surgem adiante. Mas acho que o vício de correr não começa aí – talvez comece na própria sensação do corpo em movimento, nessa plenitude que só se experimenta correndo. É quando o corpo fica leve e a mente, mais leve ainda.

Então, correr se transforma em liberdade.
 
6 de março de 2011 O vídeo indicado acima é minha parte preferida do filme. Sigamos os passos de mestre Gump, ele mostrou o caminho!

Eram 17:40h quando consultei o relógio pela última vez, antes de sair. Mas demorei-me um pouco em casa, então devo ter saído mais tarde - digamos, às 18h. Voltei às 19:36, totalizando uma hora e trinta e seis minutos de viagem.