sábado, 30 de abril de 2011

Diário da estrada – 24, 26, 28 e 30 de abril de 2011

Domingo, 24 de abril de 2011 – No meio da tarde, o céu começou a nublar, o tempo a esfriar, e pensei: “Ou saio agora, ou não saio mais!”. Mas, tratou-se de alarme falso: durante a corrida, as nuvens ficaram mais leves, o céu azul-claro apareceu, e em certa altura o sol até brilhou um pouco. Repeti aquele trajeto mais longo, que tenho percorrido nos finais de semana. Como no domingo passado, senti que, se quisesse, poderia ter ido um pouco mais longe. Mas ainda não foi o momento.

Corri muito na calçada, seguindo por longos trechos de terra e grama. E às vezes, ia para o asfalto, curtindo a mudança de terreno.

Correr é muito, muito bom.

Tempo de hoje: 1h 49min.

Terça-feira, 26 de abril de 2011 – Saí no escuro. Por um momento, pensei em “furar”, mas a vontade de correr falou mais alto. Comecei muito disposto, sentindo-me leve e inclinado a acelerar. Primeiro, fiz uma longa subida, afastando-me de casa. Depois, voltei e fiz a mesma distância na direção oposta. Parei no supermercado, onde comprei uma caixa de cereais. (Ah, e aluguei um filme na locadora ao lado.) Voltei correndo rápido, por uma estrada bastante escura, que passa perto de minha casa.

Continuo com o hábito de correr na calçada. E de vestir duas camisas – isso foi especialmente útil desta vez, pois em certa altura começou a ventar, um vento frio que teria causado problemas se eu não estivesse protegido.

Enfim, valeu a pena ter saído.

Tempo de hoje (descontando a parada para compras): 52min.

Quinta-feira, 28 de abril de 2011 – Era quase hora da locadora fechar, e eu precisava devolver o filme que aluguei na terça. Queria correr, então disparei até lá. Foi muito bom, pois empreguei meu ritmo mais forte, na ida e na volta. Nos últimos minutos, comecei a cansar, então diminui só um pouco e continuei firme. Aspirando ar frio pelo nariz, expirando ar quente pela boca. E vestindo duas camisas, o que já se tornou rotina. Agora, consigo acelerar logo no início da corrida, sem sentir aquele “peso” que era comum. Acho que alcancei um bom nível de condicionamento – mas espero melhorar!

Concluindo, a corrida de hoje me proporcionou uma boa dose de adrenalina, embora tenha sido a mais breve que já fiz.

Tempo de hoje: +/- 25 minutos.

Sábado, 30 de abril de 2011 – Acordei tarde, depois passei o resto do dia realizando algumas tarefas, e perto de anoitecer o tempo fechou. Eram cinco e meia quando saí, em direção à praia, com a intenção de fazer o trajeto de fim de semana. Embora a chuva tenha começado logo que pisei na rua, imaginei que não duraria muito, então segui em frente. Acabou chovendo durante a corrida toda, mas nada muito pesado, de modo que nem foi um incômodo. Quando me aproximava do início da longa avenida, percebi que logo estaria escuro, e desisti de percorrê-la. Em vez disso, fiz uma ida e volta bastante extensa na rua perto da praia, para depois pegar o caminho de volta. Não senti frio; não senti cansaço; e mantive um ritmo razoavelmente acelerado o tempo todo, o que foi ótimo.

Só houve um contratempo: chegando na praia, tropecei numa pedra ou toco de madeira, o que me fez aterrissar no chão. Por sorte, não me machuquei; só sujei as mãos com terra. Foi um bom aviso para redobrar a atenção no resto do percurso.

A corrida de hoje acabou sendo um pouco mais breve do que meu tempo regular de fim de semana, mas – levando em conta o clima e a hora, que dificultaram um pouco – posso acrescentá-la como mais um “longão” para minha lista.

Um detalhe interessante é que a chuva acabou pouco depois de eu voltar. Ou seja, choveu só mesmo o bastante para me molhar. Bem, isso acontece!

Tempo de hoje: 1h 37min.