sábado, 23 de abril de 2011

Diário da estrada – 17, 19 e 22 de abril de 2011

Domingo, 17 de abril de 2011 – Não consegui sair tão cedo quanto queria, mas tive sorte porque o céu ficou encoberto toda a manhã. Além disso, o clima não esteve abafado, e isso foi sorte também, pois vesti duas camisas outra vez. Segui em direção à praia, daí subi a longa avenida até o final. Na maior parte do trajeto, corri na calçada, onde é mais macio. O ritmo foi um pouco mais acelerado do que da última vez, mas ainda assim lento. Em resultado, tive menos desgaste, a ponto de, no último quilômetro da corrida (ou seja, quase chegando em casa), pensar que, se quisesse, poderia correr um pouco além do planejado.

Quando comecei a percorrer distâncias mais longas nos fins de semana, meu tempo máximo aumentou cerca de 40 minutos, de uma vez só. No próximo aumento, acrescentarei apenas uns 20 minutos – somando ida e volta. Aumentarei meu tempo aos poucos, pois quero progredir de maneira continuada e sustentável.

Tempo de hoje: 1h 49min

Terça-feira, 19 de abril de 2011 – Saí às seis e meia da tarde, e logo estava correndo no escuro. Devolvi um filme na locadora, depois segui para a academia – fiquei com vontade de correr bastante. Na maior parte do trajeto, mantive o ritmo bem lento, pouco mais do que uma caminhada ligeira. Assim, poupo energias para o final, sinto-me mais confortável e tenho mais segurança, afinal nem sempre enxergo o chão nesse horário. Continuo com o hábito de correr na calçada, experimentando diversos tipos de superfície, em vez de “martelar” o tempo todo no asfalto. (Mas, às vezes, o asfalto é legal.) Já me acostumei a respirar pela boca, e acredito mesmo que isso é indispensável em uma corrida mais longa. Novamente, vesti duas camisas, e desta vez me senti bem confortável, até porque suei pouco.

Não sei exatamente como aconteceu, mas a corrida foi demorada.

Tempo de hoje: 1h 33min.

Quinta-feira, 22 de abril de 2011 – Saí às quatro e cinquenta da tarde – com o dia claro, o que produziu uma sensação muito diferente. Dei uma volta perto de casa, depois subi em direção à academia. Mas, não fui até lá – o despertador, que tocou depois de vinte e cinco minutos, fez-me voltar. A tarde, nublada, começava a esmaecer, quando cheguei em casa.

Voltei correndo nas calçadas, desviando dos ramos de folhas que escapavam pelas cercas das casas. Senti-me muito disposto nos últimos minutos, com a sensação de que poderia esticar a corrida por mais algum tempo. Amanhã, farei isto.

Tempo de hoje: 59min.