quarta-feira, 29 de junho de 2011

Diário da estrada – 18, 24 e 29 de junho de 2011

Sábado, 18 de junho de 2011 – Fiz duas idas e voltas perto da praia. Saí bem mais tarde do que pretendia – no começo da noite –, e por isso encurtei o treino. Ainda assim, fiz um ótimo tempo, apenas meia hora abaixo do meu recorde.

Não está fácil alcançá-lo, mas isto é um processo. Acredito que, em breve, esta dificuldade vai desaparecer. Ao menos, espero!

Tempo de hoje: 2h 7min.

Sexta-feira, 24 de junho de 2011 – O inverno começou, e não foi à toa que deixei de correr nos últimos cinco dias. Bem, talvez tenha sido à toa... Podia ter feito um esforço, mas a verdade é que não pensei muito em correr nesses dias, e o frio mais intenso só contribuiu para isso. Definitivamente, o inverno não é minha estação preferida.

Mas hoje me animei e fiz uma ótima corrida – em ritmo moderado, sem me cansar demais, e sem pensar em terminar antes da hora. Saí com três camisas, mas hoje não esfriou muito, o que foi ótimo. Duas longas idas e voltas, daí voltei para casa.

Tempo de hoje: 1h 40min.

Quarta-feira, 29 de junho de 2011 – O frio que senti há quatro dias ainda não era o inverno. Inverno é o tempo que está fazendo agora. Desta vez, tive um bom motivo para “cabular” corridas – as ruas à noite se convertem num verdadeiro freezer.

Hoje, experimentei sair bem cedo. Outra vez, saí no escuro, embora em uns vinte minutos o dia já tenha começado a clarear. Saí com três camisas e calça comprida, e mesmo assim bati os dentes por alguns minutos. Felizmente, em certa altura o frio intenso passou, e até comecei a suar. Mas, pela primeira vez, suei pouco.

Acho que terei que me acostumar a correr no frio. Diacho! A questão é correr com frio e escuro, no final do dia, ou com frio e claridade, no começo. O melhor mesmo vai ser quando este inverno desagradável acabar.

Ah, o visual da corrida foi muito bom. Mas, como fica evidente neste relato, não prestei muita atenção – meu cérebro devia estar meio congelado.

Tempo de hoje: 1h 10min.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Cenas da estrada – Glossckner Road, Áustria


Por: Sanderovsky e Linda

"Quando alguém treina uma vez, nada acontece. Quando a pessoa força-se a fazer algo cem, mil vezes, ela certamente desenvolve-se além do físico. Está chovendo? Não importa. Estou cansado? Também não importa. A partir dali, a força de vontade já não é mais um problema."
Emil Zátopek – corredor

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Diário da estrada – 3, 6, 9, 12 e 15 de junho de 2011


Sexta-feira, 3 de junho de 2011 – Uma corrida no ar frio pelos arredores de casa. Fiquei na mesma rua, indo e voltando (cerca de quatro vezes).

Eu estava a fim de correr. Foi bom.

Tempo de hoje: 1h 14min.

Segunda-feira, 6 de junho de 2011 – Passei o dia caindo de sono; saí à tarde, voltei à noite, e encontrei ânimo para a corrida. No vento frio, outra vez.

Decidi correr a cada três dias. É uma decisão motivada pelo inverno e porque preciso dedicar mais tempo a outras coisas. Haverá menos corridas longas de fim de semana, mas talvez isso seja bom, para reduzir o desgaste.

No intervalo de dois dias entre uma corrida e outra, poderei me dedicar a outros exercícios – levantar pesos num dia, fazer posturas de yoga noutro.

Continuo interessado em correr; isso é o mais importante. Estou apenas me adaptando às contingências do dia a dia – que não são poucas!

Tempo de hoje: 48min.

Quinta-feira, 9 de junho de 2011 – É, acho que esse inverno todo vai ser assim: planejo sair no finzinho da tarde, daí acontece um atraso e saio no escuro outra vez. Hoje saí logo depois que escureceu. Segui quase a corrida inteira em ritmo acelerado, diminuindo apenas em alguns trechos. Continuo me arriscando com essa “correria” à noite. Outro bom motivo para o verão chegar logo. Mas, enfim, não foi nenhum “grande” risco.

Tempo de hoje: 1h 19min.

Domingo, 12 de junho de 2011 – Não foi hoje que alcancei a marca das duas horas e quarenta. Ao contrário, fiz apenas uma corrida breve. Era o que eu queria, na verdade, então está tudo ok. Mas eu definitivamente quero fixar aquela marca.

Fica para outro fim de semana.

Tempo de hoje: 40min.

Quarta-feira, 15 de junho de 2011 – Saí com um restinho de claridade, que logo se transformou em noite. Segui o caminho para a academia – aquele trajeto que fazia na época em que pretendia me matricular ali. Fiz uma ida e volta perto da praia, e então vim para casa.

Um cachorro morto no meio-fio. Atropelado. Será que o motorista parou para ver se ainda estava vivo? Será que alguém parou?

Tempo de hoje: 1h 24min.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Cenas da estrada – Hollingbury, Bringhton, Inglaterra

Por: Dominic Alves

"Eu não tinha velocidade. Devo tudo à minha força de vontade."
Emil Zátopek – corredor

Uma estrada que se perde no horizonte é uma imagem fascinante. Mas há quem prefira a imagem de uma pista de corrida. Emil Zátopek, um dos mais admiráveis discípulos do mestre Forrest Gump, foi um competidor de provas que quebrou diversos recordes em sua extraordinária carreira. O fato é que, não importa onde se corre, o desafio é sempre o mesmo: perseguir e alcançar um alvo que se estabeleceu para si, o que só pode ser feito vencendo-se a resistência do chão, do ar, da própria mente, com perseverança e paciência. Zátopek fez isso em incontáveis (e duríssimos) treinos diários, bem como nas provas. Dessa maneira, consagrou-se como um exemplo que merece ser conhecido por todos os corredores – das estradas, das pistas e da vida.

História de Emil Zátopek

Imagens inéditas

Vida e carreira - entrevista (o vídeo tem um defeito em 3:39min.; mas volta a funcionar em 5:11min.)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Running on empty

Eis a música-irmã de "Against the wind". Ela abre a sequência da corrida de Forrest Gump pela América. É empolgante e não poderia faltar neste blog.


Running on empty, de Jackson Browne