terça-feira, 30 de agosto de 2011

Diário da estrada – 19, 22, 25, 28 e 30 de agosto de 2011


Sexta-feira, 19 de agosto de 2011 – Saí cedo, debaixo de um céu nublado, por ruas molhadas da chuva da noite. O ar estava fresco – uma ótima temperatura para correr.

Tempo de hoje: 41min.

Segunda-feira, 22 de agosto de 2011 – Uma corrida básica no começo da manhã. Céu nublado, ar um pouco frio. Saí vestindo calça comprida e três camisas – mas hoje, duas camisas e uma bermuda teriam sido suficientes.

Tempo de hoje: 45min.

Quinta-feira, 25 de agosto de 2011 – Não me lembro de já ter saído tão tarde... Comecei a correr depois de nove da noite, e voltei depois de dez. Mas é que deixei de correr pela manhã, e não quis perder o dia.

Comecei num ritmo bem lento, curtindo o asfalto molhado de chuva que brilhava à luz dos postes. Na volta, acelerei mais.

Tempo de hoje: 53min.

Domingo, 28 de agosto de 2011 – Saí quando o céu começava a clarear – um céu coberto de nuvens cinzas, num dia de vento forte mas não muito frio. Fiz uma longa ida e volta, com direito a um desses tropeções inexplicáveis que acontecem de vez em quando – na verdade, foi apenas a segunda vez que isso aconteceu. Mas, meu ritmo estava bastante moderado, e isso diminuiu bastante o impacto – moderar o ritmo é sempre uma boa medida de segurança.

Foi uma ótima corrida, que durou o tempo exato que eu queria.

Tempo de hoje: 55min.

Terça-feira, 30 de agosto de 2011 – Saí à noite, e já meio tarde. Estava com vontade de correr, mas no final senti uma súbita vontade de chegar em casa – daí peguei um atalho, que encurtou a corrida em uns dez minutos.

Por vários motivos, este mês está terminando de forma um tanto estressante, e talvez isso explique o cansaço repentino de hoje. De qualquer modo, recuperei-me de um período de certo desânimo para correr, pois tenho saído sempre muito disposto. Talvez, exatamente por me sentir um tanto estressado nesta época, a vontade de correr esteja aumentando – esta é minha maneira de “descansar” dos problemas.

Felizmente, a partir de amanhã, tudo voltará para os eixos – assim espero!

Tempo de hoje: 41min.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cenas da estrada – Moldovan road


Por: guttorm flatabø

"É na solidão dos longos treinamentos que se forja o coração do atleta."
Emil Zátopek - Corredor

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Diário da estrada – 2, 10, 12, 13 e 16 de agosto de 2011

Terça-feira, 2 de agosto de 2011 – Saí pouco depois das seis, e peguei ainda um resto de claridade. O céu estava limpo, com exceção de umas poucas nuvens no horizonte. Estava com uma bela tonalidade de azul também, que escureceu depois de alguns minutos de corrida. Subi até a avenida perto da praia, e ali corri até a academia, enfrentando uma ventania que vez ou outra jogava areia no meu rosto. Em compensação, o vento ajudou um tanto na volta.

Estava há dias parado, então hoje senti vontade de correr um pouco mais. Acabei correndo mais do que esperava, e foi ótimo.

Tempo de hoje: 1h 32min.

Quarta-feira, 10 de agosto de 2011 – Saí cedo, debaixo de um céu cinzento. Não choveu, nem fez muito frio. Vesti três camisas e calça comprida, mas não foi exagero. Não tive dificuldade em pegar ritmo, mas o mantive lento a corrida toda, pois me sentia cansado. É o resultado de tantos dias sem treinar.

Mas valeu. O hábito de correr exige que se “force a barra” às vezes. É bom recomeçar, e espero manter a disciplina nos próximos dias.

Tempo de hoje: 1h 1min.

Sexta-feira, 12 de agosto de 2011 – Saí no final da tarde. Corri no escuro, debaixo de um céu totalmente sem nuvens, iluminado por uma brilhante lua cheia. Trajeto até a academia.

Mantive um ritmo lento, mas constante e confortável. Não senti cansaço – apenas observava a mim mesmo enquanto seguia em frente. Foi uma boa corrida.

Tempo de hoje: 1h 35min.

Sábado, 13 de agosto de 2011

Mais um GRANDE PASSO!

Saí no meio da tarde e corri até o centro da cidade, onde cheguei quando já começava a escurecer. No terminal de ônibus, bebi cinco copos de suco (ou algo com gosto de suco) e comi dois pacotes de amendoim japonês. Mais um pulo até o supermercado, onde comprei vários copinhos de iogurte (de soja), e estava refeito. Exceto pelos tornozelos, que estão um tanto doloridos, até que aguentei bem.

Não bati o meu recorde, mas com certeza esta foi a maior corrida que fiz até hoje. Até porque, na noite em que estabeleci o recorde, corri quase o tempo inteiro numa avenida perto de minha casa, sem enfrentar muitas mudanças de terreno. Nesta ida ao centro, corri quase o tempo todo na calçada, enfrentando suas inúmeras irregularidades, e além disso precisei focalizar bastante a atenção no trânsito, o que também cansou um pouco. O mais legal nessa corrida é que comecei fazendo uma longa volta nas imediações do meu bairro, e foi só depois de já ter vencido uma boa distância que decidi ir ao centro. Além disso, desde que saí de casa, senti-me cansado, o que me obrigou a engrenar um ritmo lento, que mantive até o final. Mas não parei nem caminhei em momento algum – nem mesmo quando, logo antes de chegar no centro, percorri alguns longos trechos em aclive. Respirei só pelo nariz.

Enfim, foi uma bela corrida debaixo de um céu quase sem nuvens e um sol que não chegou a incomodar. As paisagens compensaram – com destaque para as ruas e os prédios do centro da cidade, que me deram alívio quando eu já estava louco para terminar! J Embora tenha chegado bastante cansado, mantive uma ótima atitude, sem ficar impaciente nem nada disso.

Hoje fiz o meu melhor. É isso que o grande mestre Gump espera de todo corredor. E quem sabe, algum dia conseguirei ir mais longe?

Tempo de hoje: 2h 20min.

Terça-feira, 16 de agosto de 2011 – Saí no final da tarde, quando a luz começava a esmaecer. Subi até a praia, depois fui à academia. Estava muito empolgado ao sair, mas senti-me enjoado no caminho (acho que lanchei muito tarde). Fiz quase todo o percurso de volta andando e comendo uns biscoitos que comprei numa loja. Curiosamente, logo depois de acabar o pacote de biscoitos, senti-me bem para correr de novo, de modo que acrescentei mais uns dez minutos de corrida até chegar em casa.

Tempo de hoje: 1h 5min.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Cenas da estrada – Estrada para Barrapol, Ilha de Tiree, Escócia

Por: atomicjeep

"Na vida, as maiores lutas do homem são travadas na solidão. Assim também é nas corridas longas. E nestas, como na vida, o ato de participar é mais importante do que vencer, ainda que seja a ilusão da vitória que nos dê forças para continuar lutando."
Emil Zátopek - Corredor