domingo, 31 de julho de 2011

Diário da estrada – 20, 22 e 26 de julho de 2011

Quarta-feira, 20 de julho de 2011 – Saí logo que escureceu. Fiz uma longa ida e volta. O ar estava bastante fresco e agradável. O ritmo foi acelerado, e no final cansei. Senti-me com menos resistência hoje. Talvez seja impressão, ou talvez seja resultado do maior intervalo entre as corridas e de fazer menos corridas longas.

Tempo de hoje: 1h 5min.

Sexta-feira, 22 de julho de 2011 – Saí cedo de novo. O céu estava azul escuro, cheio de manchas pretas. Estava frio, mas não tanto... Clareou e o céu ficou cinza. Senti um leve chuvisco vez ou outra, mas não passou disso. Mantive o ritmo lento, e novamente terminei cansado. Bem, mas no último sábado corri mais de uma hora e meia. Minha disposição para correr diminuiu um pouco, nesses dias. Só isso.

Tempo de hoje: 53min.

Terça-feira, 26 de julho de 2011 – Estou alternando corridas de manhã e à noite... mas não é intencional. Saí outra vez à noite, pouco antes de escurecer. Fiz uma ida e volta longa, num ar bastante fresco, agradável. Comecei moderando o ritmo, mas depois aumentei a velocidade (olhos fixos no chão o tempo inteiro). Nestes dias, estou apenas mantendo a prática, o que significa que estou menos focado na corrida. Mas nem por isso correr se tornou menos importante, menos parte de minha vida.

É apenas por causa deste inverno. Quem sabe, isto se tornará um padrão: diminuir a frequência e o ritmo das corridas nesta época, para depois aumentar de novo. Espero que no verão eu recupere o pique de meses atrás.

Tempo de hoje: 55min.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Cenas da estrada – Ao entardecer


Por: Luke Hayfield

"Muitos copiaram os meus métodos e falharam. Então eu dizia a eles: 'Este é o meu método. Funciona para mim. Descubram um que funcione para vocês.'"
Emil Zátopek - Corredor

sábado, 16 de julho de 2011

Diário da estrada – 2, 5, 10, 14 e 16 de julho de 2011

Sábado, 2 de julho de 2011 – Saí à noite, correndo em direção à academia. Depois de poucos minutos, comecei a sentir um leve chuvisco, e acreditei que ficaria nisso. Mas logo a chuva engrossou, e depois engrossou mais ainda. Nunca peguei tanta chuva como hoje. Apesar disso, estava a fim de correr – realmente curti a corrida, mesmo com todo o desconforto. Embora tenha mantido um ritmo bem contido quando necessário (nos trechos de chão acidentado ou com pouca visibilidade), também aproveitei alguns retões para acelerar bastante, o que foi ótimo. Cheguei completamente encharcado.

Detalhe: só aguentei essa corrida porque hoje não fez muito frio, nem ventou muito.

E outro detalhe: poucos minutos depois que cheguei em casa, a chuva passou!

Tempo de hoje: 1h 26min.

Terça-feira, 5 de julho de 2011 – Mais uma vez, enfrentei o ar congelante do início da manhã. Fiz uma volta nos arredores de casa, mas inesperadamente me senti meio pesado, e preferi voltar um pouco mais cedo. Com certeza, o frio contribuiu para isso.

Saí com três camisas e mais um casaco, e não foi demais, não...

Tempo de hoje: 51min.

Domingo, 10 de julho de 2011

Uma mudança de rumo

Acordei cedo, comi algo, e saí para correr duas horas depois. Bem, a espera não foi suficiente, pois a corrida ficou difícil. (Foi o mesmo erro que eu costumava cometer nas primeiras semanas.) Senti um peso no estômago durante o trajeto inteiro. E para completar, não parou de ventar, um vento às vezes frio, às vezes um pouco mais fresco. Avancei até onde planejava, completando 1h 20min, e se voltasse correndo teria alcançado o meu recorde. Mas eu não tinha condições, então peguei um ônibus.

Em todo caso, a corrida de hoje não deixou de ter os seus méritos. Sair numa manhã de sol, com uma bela paisagem, é sempre uma boa. Fiz um percurso conhecido, aumentando-o em algumas centenas de metros, e achei menos difícil do que nas primeiras vezes em que o percorri. Estou certo de que, não fosse a digestão atrapalhada, teria conseguido voltar correndo também. Fica para uma outra oportunidade...

Mas agora, penso que não será muito em breve. Estou precisando “economizar” o tempo das corridas longas e empregá-lo em outras atividades. De repente, correr por muito tempo, nos finais de semana, começou a parecer um exagero.

Desde que voltei a correr, tive a ideia constante de aumentar os meus tempos. Daqui por diante, verei o que acontece. Vou manter o meu condicionamento atual, deixando as corridas longas mais para o acaso. Mesmo com frequência menor, elas certamente voltarão a acontecer, e então será ótimo.

Se mestre Gump estivesse aqui, diria que a verdadeira estrada não está no exterior, e sim no interior. E que é possível percorrê-la em qualquer trajeto, não importa que distância tenha. Deste modo, cada corrida se torna uma verdadeira viagem.


Quinta-feira, 14 de julho de 2011 – Hoje o frio do início da manhã não foi muito intenso. Saí de calça comprida e três camisas, e foi perfeito. Segui em direção à academia, percorrendo pouco mais da metade do caminho, daí voltei. Havia chovido, tudo estava molhado, o céu de um único tom de azul – com exceção de umas brechas que as nuvens abriam no horizonte.

Tempo de hoje: 1h 13min.

Sábado, 16 de julho de 2011 – Saí bem cedo, quando a escuridão das ruas começava a se tingir de azul-marinho, que a luz dos postes parecia fazer brilhar. Subi até a praia, daí peguei aquela longa avenida de tempos atrás; ao final, dobrei à esquerda, e então voltei para casa. Pensei em seguir pela autoestrada, mas preferi as ruas que seguem por dentro do bairro – o mesmo caminho da vinda. Nos quilômetros finais, senti as pernas pesadas, o que exigiu uma diminuição de ritmo, e apenas isso. Cheguei ao meu limite, mas mesmo assim terminei sentindo-me bem.

Nem preciso comentar a manhã maravilhosa, que logo clareou, permanecendo com um clima fresco por um bom tempo, já que o sol custou a aparecer. Pouco movimento nas ruas; o trânsito demorou a aumentar.

Acho que o trajeto de hoje foi o mais extenso que percorri desde o início deste blog*. Esta parece ser a distância ideal para minhas corridas longas.

* I.e., o mais extenso vencido numa única ida e volta. Mas a maior distância mesmo foi a do recorde de semanas atrás, quando percorri seis vezes a avenida perto da praia.

Tempo de hoje: 1h 43min.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Cenas da estrada – Iowa, Estados Unidos


Por: cwwycoff1 
“Você não sobe ao segundo andar sem uma escada. Quando fixa objetivos muito altos e não os atinge, o seu entusiasmo se torna amargura. Fixe objetivos razoáveis e, então, gradualmente, eleve-os.”
Emil Zátopek – Corredor